Prótese de silicone com chip começa a ser usada no Brasil

27/04/2018

Quem pensa em colocar prótese de silicone nas mamas pode escolher uma tecnologia que promete mais vantagens para pacientes e médicos no Brasil. A novidade fica por conta de um chip acoplado à prótese. Nele, constam informações importantes, como a data de fabricação, número de série, tamanho e volume.
 
A empresa fabricante apresenta ainda outra vantagem: a nanotecnologia usada na textura dessas próteses proporciona menor índice de complicações do que as convencionais. Isso se deve a um diferencial na textura da superfície das próteses.
 
A tecnologia já é usada na Europa há 7 anos e foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser comercializada no Brasil. Depois da cirurgia, é possível acessar os dados do chip por meio de um aparelho que funciona como um scanner. Mesmo muitos anos após a cirurgia, o médico consegue acessar as informações.
 
Segundo o cirurgião plástico Ednei Silva, é comum que após algum tempo a paciente não se lembre mais das características da prótese colocada, mas elas são importantes para o planejamento de uma próxima cirurgia. “Em uma eventual troca de prótese, o médico irá programar a quantidade de volume e o perfil que será colocado e isso tem a ver com a prótese que já está implantada. Com a nova prótese, as informações ficam armazenadas no chip e a paciente não precisa se preocupar em guardar esses dados com ela.”